sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Trecho do Livro A ditadura da beleza e a revolução das mulheres de Augusto Cury

“Influenciadas pela mídia e preocupadas em corresponder aos inatingíveis padrões de beleza que são apresentados, inúmeras mulheres mutilam sua auto-estima-e, muitas vezes, seus corpos- em busca da aceitação social e do desejo de se tornarem iguais ‘as modelos que brilham nas passarelas, na TV e nas capas de revistas.”

“O objetivo da ditadura da beleza é promover inconscientemente a insatisfação, e não a satisfação. Pois uma pessoa satisfeita, bem-humorada, feliz, tranquila, não é consumista, consome de maneira inteligente, não precisa viver a paranóia de trocar continuamente de celular, de carro, de roupas, de sapatos. Todavia, pessoas insatisfeitas projetam sua insatisfação no ter. Consomem cada vez mais, porém sentem cada vez menos.”

“As correções estéticas num mundo que supervaloriza a imagem pode aliviar a ansiedade e gerar auto-estima. No entanto, se as mulheres não resolverem a síndrome do padrão inatingível de beleza, a intervenção estética não solucionará a insatisfação com elas mesmas. Hoje operam o seio, amanhã o nariz, depois o rosto. O buraco é interior.”

“Quando se olham nos espelhos, as mulheres valorizam mais seus defeitos do que suas qualidades, pois se vêem através das janelas doentias que construíram em sua psique.”

“Mulheres e homens precisavam ter a convicção de que não existe beleza perfeita. Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva com um quadro de pintura, uma obra de arte.”

“Quando vocês, mulheres, fazem propaganda para seus homens de uma área do seu corpo que rejeitam, que tipo de janelas vocês plantam na memória deles?

_ Muito bem. Por isso, eles passam a dar importância ‘aquilo que antes não era essencial. Os defeitos, passam a ser observados por eles e a incomodá-los também. Isso contribui para a destruição do encanto e da sensualidade da relação e para corroer o romantismo.”

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