O vôo sublime, elevado, não acontece por acaso. É o resultado de um esforço mental árduo – é preciso que a pessoa pense com clareza, com coragem e muita confiança. Jamais alguém deslizou para fora da mediocridade à maneira de uma lesma preguiçosa. Todos quantos eu conheço, modelos de alto nível de excelência, ganharam a batalha da mente e mantêm cativos seus pensamentos corretos. Entretanto, há riscos; estes indivíduos escolheram cumprir o papel de uma pena ativa da qual flui a tinta, em vez de um passivo mata-borrão onde se assenta e absorve o que os outros realizaram.
O mundo está cheio de pessoas que desistem facilmente. Ficam sentadas de braços cruzados, carrancudas, de olhar cético. Têm determinação efêmera. Suas palavras favoritas são: Pra que tentar? Vamos desistir… não podemos fazer isso… ninguém consegue realizar coisas assim…
Eles perdem a maior parte da ação, para não mencionar o divertimento! Decoraram as regras, mas suas mentes estão fechadas para as possibilidades novas, criativas. À semelhança de ratos de esgotos, o mundo delas limita-se a um diâmetro apertado, feito de “não vou fazer, não vou conseguir, não posso, desisto”.
Contudo de vez em quando, tropeçamos em algumas pessoas de espírito cheio de vitalidade, que decidiram nos pântanos do “status quo”, pessoas que não fugirão de medo de ser diferentes, embora os outros sempre venham a dizer: “Isso não pode ser feito”. Os que miram alto são águias de vontade forte que se recusam a ser perturbadas pelo negativismo e ceticismo da maioria. Jamais usam as palavras: “ È melhor a gente desistir!” São exatamente as mesmas pessoas que crêem que a mediocridade deve ser enfrentada. Essa confrontação inicia-se na mente – o canteiro germinal de possibilidades ilimitadas, infinitas.
Muitos constatam isto e não se surpreendem: as ações que vão saindo de dentro de nós são exatamente nossos pensamentos que foram entrando. Em outras palavras, nós nos tornamos aquilo que pensamos. Muito tempo antes desse conceito popular adentrar a psicologia, a Bíblia já o incluía num de seus antigos rolos; ela o declarava de maneira ligeiramente diferente: “Pois como imaginou em sua alma, assim é” (Pv. 23:7)
O segredo de viver-se uma vida envolvida em excelência é apenas uma questão de abrigar pensamentos envolvidos em excelência. Na verdade é uma questão de programar nossa mente com o tipo de informações que nos libertarão. Vai levar um tempo, e o processo poderá ser doloroso – mas, que metamorfose!
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